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Médico é indiciado por crime sexual contra cinco estudantes de medicina em Goiás

De acordo com a Polícia Civil, há suspeitas de que ele tenha feito mais vítimas. Defesa nega o crime.

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O médico João Paulo Ferreira Castro foi indiciado por importunação sexual contra cinco estudantes de medicina em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com a delegada Isabella Joy, responsável pelo caso, existe a possibilidade de haver mais vítimas que ainda não compareceram à delegacia.


A defesa do médico, representada pelo advogado Edvaldo Adriany Silva, nega que o cliente tenha cometido o crime: “Estamos aguardando a audiência de instrução para que João Paulo e as vítimas sejam ouvidos perante a autoridade judicial, onde será esclarecido que não ocorreram as supostas importunações sexuais”.


O médico estava detido na Unidade Prisional Regional de Anápolis desde 20 de junho, após as vítimas comparecerem à delegacia para formalizar a denúncia contra ele. Segundo a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), João Paulo foi solto sete dias após a prisão.


Na época, a delegada Isabella Joy informou que havia suspeitas de que João Paulo Ferreira Castro tinha cometido o crime contra mais de 50 pessoas.


“Tivemos informações, diante de várias investigações, de que há possivelmente mais 53 vítimas. Por isso, pedimos que venham à delegacia e denunciem, para que o autor possa pagar por todos os crimes cometidos”, disse a delegada.

O Conselho Regional de Medicina (Cremego) informou na época que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos, recebidas ou das quais tomamos conhecimento, são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico."


Durante as investigações, a Universidade Evangélica de Goiás disse a reportagem que João Paulo é médico residente na universidade e que, desde que tomou conhecimento dos referidos acontecimentos, adotou "todas as medidas administrativas pertinentes". Além disso, informou que se colocou à disposição das autoridades competentes para fornecer quaisquer esclarecimentos.


Além da prisão, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra o médico.


A identificação do médico foi divulgada, segundo a corporação, para que as “imagens possam auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas para o inquérito”.


Fonte: G1.


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